Cidadania em 2008



CIDADÃO REFÉM
Charlie Brown Jr/MV Bill / Chorão

...E por falar, fazendo uma curva, uma viatura, vou ter que darUma parada porque agora vou ter que levar uma dura, como sempre acontece tapa no saco me chamam de preto abusado, documento na mão, vinte minutos depois eu tô liberado, é complicado ser revistado por um mulato fardado, que acha que o preto favelado é um retrato falado, sempre foi assim covardia até o fim, a porrada que bate na cara não dói no Playboy burguês, só dói em mim, programado pra matar, atira e depois vai perguntar se ele trabalhava ou se traficava, só sei que deitado no chão ele tá, e gera a revolta na cabeça da comunidade que é marginalizada pela sociedade, que se cala escondida no seu condomínio, na favela ainda impera a lei do genocídio, noventa por cento da população anda com arma na mão, não confia na proteção, vindo de camburão, vê cacete na mão, fica jogado no chão.

Quando o ódio dominar não vai sobrar ninguém, O mal que você faz reflete em mim também.. respeito é pra quem tem.. pra quem tem...



Exerça a cidadania!

Precisamos denunciar, não sermos cúmplices e coniventes com a omissão, a incompetência e com o abuso do poder público que tem atuado em total descompasso com o mínimo da dignidade humana.
Moradores de rua/ Seres Invisíveis

Ilegalidade e desordem social. É o mundo que queremos?

Telefone: 127

(Nº do MP para denúncia - tarifa de ligação local)

O denunciante não precisa se identificar para apresentar sua denúncia ao Ministério Público. Se desejar, poderá permanecer anônimo, ligando pelo número 127 (tarifa de ligação local) ou apresentando sua comunicação pessoalmente ou pela Internet. Os campos a serem preenchidos com dados pessoais no formulário disponível no site são opcionais e podem ser deixados em branco, sem prejuízo do acompanhamento dos casos pelo número de registro que será enviado ao denunciante assim que sua denúncia for processada no sistema da Ouvidoria.
Comente! Me deixe contente! Feliz Ano Novo!!!

A PEDAGOGIA DO RESPEITO E DA TOLERÂNCIA

Educação Inclusiva


Não existe manual para educar um aluno deficiente, é preciso parcerias, o trabalho em equipe é facilitador no ensinar e aprender deste aluno. Vem do Iluminismo o modelo de educação formal sistematizada que temos hoje, com padrões de aprendizagens hermetizantes, e muitas vezes descontextualizadas, deixando a margem aqueles que não se enquadram no sistema de ensino proposto. O professor atual ainda vem sendo formado num modelo disciplinar preestabelecido e hierarquizado, sendo diversos os conflitos que envolvem o ensinar e aprender no cotidiano escolar, principalmente ao se deparar com um aluno deficiente em sua classe. O essencial é abrir a porta do coração e as janelas da consciência, percebendo que o mundo é composto de diferentes seres, vidas, humanos. Todos somos diferentes e com diferentes limitações, umas externas, outras internas. Tremores, tiques, inércias, babas e gritos podem ser superados gradativamente por nós, que mantemos nossas limitações e inquietações na intimidade do nosso ser, precisamos dar as mãos aos excluídos e mostrar-lhes o caminho que os levam ao exercício da cidadania. Para a prática de uma educação inclusiva é necessário identificar e exaltar as habilidades do sujeito, evitando a exposição gratuita de suas dificuldades. É importante agir de forma positiva em consonância com o seu discurso diante do aluno e buscar conhecê-lo verdadeiramente, percebendo o que ele tem de bom, sendo assim, afetando-o (de afeto) de forma intensa alcançando a confiança de seu responsável, que será o maior parceiro no processo de ensino-aprendizagem. Ser diferente não é ser incapaz. É ter limites em determinadas direções. É por aí que o educador vem possibilitar novos caminhos, outros horizontes, partindo de suas poucas habilidades, porém muitas vezes “brilhantes”.

A WEBQUEST é uma proposta interessante a ser desenvolvida com alunos especiais


Referências
Revista Nova escola Nº206

Não deixe de comentar e fazer sorrir o Lindomar!!! KKK. :-)

PROFESSORSHIP - WAKE UP


ACORDA PROFESSORES (AS)
Mudanças em diferentes âmbitos da sociedade aconteceram desde a virada do século XVIII, em muitos aspectos da vida pública, incluindo a instituição escolar, a tortura e a execução em praça pública deram lugar ao encarceramento, a prisão, onde o corpo (sujeito) passa a ser disciplinado e organizado, onde se submete ao poder vigente. O encarceramento envolvia controle e saber. Nas prisões, escolas, exército e fábricas o “corpo” passa a ser foco de vigilância constante, uma espécie de Big Brother moderno. Será que no mundo contemporâneo não estamos perpetuando este sistema em nossas escolas? Isso porque fora da escola já somos monitorados por câmeras, radares, gps, celulares, e muitos outros mecanismos que ainda não nos demos conta. Falo sobre escola pública porque é nesta instituição que estão os necessitados, e humilhados, diante das ações de políticas neoliberais atuais. E nós professores? Que ações tomamos em nossa prática de/para mudança?
O controle começou... Quando acabará?!

Tomemos o distanciamento. Olhemos a escola. Prédio fechado, grades e cadeados, horários preestabelecidos, ações com autorizações superiores, salas com portas para serem fechadas, cadeiras enfileiradas como nas fábricas, janelas com grades, púlpito para o mestre, entre outros detalhes que cada leitor poderá acrescentar à sua óptica.

Algumas semelhanças!!!!

Estamos na era tecnológica, em pleno dilúvio das informações, com laptops chegando às mãos dos alunos, os waps de seus celulares a disposição, lan houses, etc... será que continuaremos achando que detemos o poder/saber? Não seria a hora de “acordarmos” e sacudirmos os colegas docentes que insistem em tirar mais uma sonequinha, sonhando com a escola que serviu para a sua realidade? Sim meus colegas docentes, agora me distancio e vou a luta, porque acredito na construção do conhecimento, pela (re)construção da subjetividade. Quero me transformar, transformar meus alunos, e dentro dos meus sonhos, transformar o mundo. Se quiser me acompanhar aguardo você neste caminhar é só virar a página e me chamar para escrevermos um hipertexto de nossas ações docentes.

Minhas sementes!


Deixe seu comentário abaixo. Assim poderei produzir coisas melhores. Muita Paz!!! Lindomar.
(Foucault, em memória)

NÃO NOS FALTAM MOINHOS

Imagens da aula do dia 30 de novembro de 2007

Nós professores muitas vezes nos pegamos insistindo sobre as dificuldades que a escola pública apresenta, às vezes nos sentimos em um campo de batalha, mas não uma luta onde o inimigo é identificado, lutamos dia a dia contra uma engrenagem que mais parece moinhos de ventos saídos dos delírios de Don Quixote de La Mancha. A nossa dificuldade, na realidade, não é com cada sujeito dentro do cotidiano escolar, mas com os enlaces que afetam essas relações pelos discursos vazios e solenes dos que exercem, inadequadamente, funções de “chefia”, e conseqüentemente encaminham fazeres burocráticos que tomam proporções maiores que a essencial na Educação: Aprender e Ensinar.

Eu e os alunos do PEJA, percebemos que a partir do momento que passamos a utilizar as Novas Tecnologias em nossas aulas, muitos começaram a se interessar pelas aulas e, inclusive, alguns resolveram convidar amigos de outras turmas para assistir a aula com eles. Pierre Lévy aborda muito bem este fascínio pelo virtual e acrescenta que as tecnologias não irão desaparecer, mas se transformarem em outras mais refinadas. Educadores!!! Mais uma vez: lutemos!!! Nos tornemos cavaleiros medievais e partamos para a batalha contra esses dragões, que os burocratas menos sonhadores insistem em chamar de moinhos. Muitos afirmam que estamos na “era de aquário”, precisamos navegar, mesmo que neste espaço pareça impossível. Precisamos ser flexíveis como a fluidez da água límpida.

"Aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam."
Paulo Freire


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O DILEMA DA DOCÊNCIA SUPERIOR

A "Academia" precisa por a mão na massa!


Enquanto as portas dos mestrados públicos ficam vedadas por senhas concedidas as personas que incendeiam as fogueiras da vaidade, venho expor que a Docência no Ensino Superior não é prioridade de mestres e doutores. De acordo com a Lei de Nº 9394/96, Art. 66, “a preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado”. Observe o prioritariamente. No entanto, a pós-graduação lato sensu e a própria graduação permite, dentro da lei, a Docência Superior, inclusive a docência em pós-graduação. Foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, no seguinte parecer Nº CES 908/98: O valor do título obtido no Curso de Especialização oferecido por instituição de ensino superior tem reconhecimento acadêmico e para o exercício do magistério superior. Acrescenta a lei que, o corpo docente de cursos de pós-graduação lato sensu deverá ser constituído necessariamente por, pelo menos, 50% de professores portadores de título de mestre ou doutores.
Aulas de Expressão Corporal na Licenciatura em Artes

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Por uma nova sala de aula.


A SALA DE AULA PODE SER DIFERENTE!

AULA: Onde? Como? Pra que? Por que?...
"Em lugar de professor, com tradições fortemente ‘doadoras’, o Coordenador de Debates। Em lugar de aula discursiva, o diálogo। Em lugar de aluno, com tradições passivas, o participante do grupo". Paulo Freire.
É preciso repensar a sala de aula no contexto da Educação atual, em que ainda se apresenta dentro de modelos antigos, de uma educação tradicional, linear e cartesiana. As áreas da Ciência e da Educação já apresentam em seus discursos que o conhecimento é complexo e organiza-se a partir de campos conceituais, cujos conceitos não são ordenados de forma linear, mas se entrelaçam, formando uma rede interconexa. O espaço da sala de aula ainda é um ambiente ordenado, com mesas e cadeiras em filas rigorosamente dispostas. É urgente a aplicação às salas de aula outros parâmetros que ajudem a redefinir esse espaço extremamente importante no processo de aprender e ensinar. O professor que não se propõe refletir o seu saber/fazer no ambiente escolar, demonstra a todos os atores, deste tempo/espaço, a perpetuação do paradigma da educação bancária. É claro que o ato de inovar gera insegurança e resistência desses professores, e até mesmo dos alunos, pelo processo de passividade intelectual de uma pedagogia reprodutivista. No mundo contemporâneo há muitas reflexões a respeito do conceito de tempo/espaço no cotidiano escolar, o próprio conceito físico de espaço tem sofrido profundas modificações ao longo da história. O espaço da sala de aula é, portanto, um espaço de interação que oferece aos alunos a oportunidade para uma relação pessoal com outros sujeitos que não os do seu círculo familiar. É neste contexto que venho, continuamente, repensando minha prática docente, ampliando as dimensões tempo/espaço, extrapolando o currículo linear, acreditando na construção do conhecimento de forma transdisciplinar, onde os sujeitos se integram, interagem e trabalham com a noção de desenvolvimento mútuo, se apropriando de saberes e fazeres. Será necessário (re)descobrir coletivamente novas formas de ensinar e aprender, abrir os corações e os olhares éticos e estéticos para as situações de adaptação aos novos desafios da educação.
PROFESSOR(A)
COMO TEM CONTRIBUÍDO, EM SUAS AULAS, PARA UMA EDUCAÇÃO MAIS HUMANA?
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NOVOS TEMPOS & VELHAS ESCOLAS




A escola de hoje nasceu de uma sociedade com segundas intensões no século XVIII, em plena Revolução Industrial, fortalecendo os Estados modernos pretendendo formar cidadãos qualificados para a produção de um novo mercado de trabalho. Tanto a Revolução Francesa quanto a independência americana criaram um ideal de igualdade, que disseminou a idéia da educação como um direito de todos. Era uma ruptura com a escola antiga, dedicada a formar a elite - servindo aos religiosos da Idade Média, aos burocratas a serviço dos nobres e/ou aos aristocratas com ideais greco-romanos. Com o povo dentro da escola precisou-se criar a homogeneização e a padronização do "conhecimento". Surge então a enturmação dos alunos por séries, e a compartimentalização dos saberes em disciplinas, especializando os professores e sistematizando a educação básica em massa para todos.


Será precisa mudar?


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AULA SOBRE CONSCIÊNCIA NEGRA

No dia 23 de novembro de 2007 precisei fechar um tema que já havia abordado na aula anterior com meus alunos da turma 1906(1 tempo por aula) sobre consciência negra, então pedi que fizessem uma releitura imagética da música "canto da três raças". O tempo foi curto, porém o resultado foi muito bom... Abaixo coloco duas imagens produzidas pelos alunos Rafael e Paulo Ricardo. A poesia é uma questão de olhar!

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PENSAR O BEM



PENSAR O BEM
É tempo de pensar nas férias de janeiro de 2008, na possibilidade de conhecer novos lugares, novas pessoas e novos hábitos culturais. nestas férias não irei muito longe, na realidade concreta, estarei estudando e economizando por excessos que cometi. Teremos um período longo de "pernas pro ar", bloco "natal-reveillon-férias-carnaval", porém o ano de 2008 será bem diferente do anterior, com os feriados nos finais de semanas. Ahhh... Bye Bye 2007 e seus longos feriados recheados de pontos facultativos, benvindo 2008, por favor, traga consigo o trabalho e a dignidadeque o povo brasileiro precisa para exercer sua cidadania. Mesmo que seus dígitos sejam simbólicos e que varie entre as diferentes culturas, entre rasgando os corações dos violentos e amargurados, iluminando as idéias dos nossos líderes e dos endividados, para que o amor e a criatividade os transformem, gerando a PAZ que merecemos, porque somos humanos, sentelha da energia divina.

À você que está lendo este post, desejo muita paz em seu coração!




O IMPACTO DAS TICs EM MINHA VIDA

A imagem é de objetos que me cercam 24 horas por dia




há dois dias atrás me dei conta de que sou, em grande proporção, dependente das novas tecnologias. A empresa de tv a cabo é a mesma que fornece a banda larga de navegação digital, neste dia ela comunicou que estaria fora do ar, por aproximadamente 18 horas, para fazer ajustes necessários. este evento me causou uma ansiedade tamanha, que precisei entrar numa lan house pela primeira vez na minha vida. Incrível! Após responder e-mails, fazer postágens, e navegar por sites institucionais para tratar de assuntos de trabalho, me senti aliviado. Foi uma experiência para repensar o impácto das novas tecnologias na minha vida. Tem uma opinião formada sobre isso?

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