A Cabeça Bem-feita, de Morin.

RESENHA

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

Nosso verdadeiro estudo é o da condição humana
ROUSSEAU, Emílio.
O filósofo francês Edgar Morin é presidente da Associação “por um Pensamento Complexo”, em Paris (França), possui um trabalho acadêmico centrado na questão da complexidade. Nesta obra, “A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento”, o autor focaliza a complexidade no ensino e na educação, propondo uma reformulação de paradigmas educacionais de forma que os alunos sejam encorajados ao autodidatismo, para então se fazerem sujeitos de “cabeças bem-feitas”.

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Inclusão Digital ou "?rev sêlgni arp"

Quando será? ... Será?!

A maior aliada para uma efetiva Inclusão Digital num país em desenvolvimento é a Educação formal. É por ela que passa toda a construção de conhecimento dos sujeitos em desenvolvimento, porém vivemos um momento caótico na Educação Básica, com crianças e jovens terminando seus ciclos escolares semi-analfabetos, que dirá incluídos digitalmente. O termo “digital” tem se afastado cada vez mais de seu real significado, que está ligado a todos os recursos tecnológicos digitais, como cartão de crédito, Mp3, celulares, etc, e se reforçando com os Laptops e computadores domésticos. O “Saber é Poder” de Foucault precisa nos deixar alerta para um mercado tecnológico e uma política neoliberal, que pretende convencer as “massas” de que a inclusão digital é apenas ter um computador com internet e saber digitar. É triste deparar com políticos fazendo leis para impedir o uso de aparelhos digitais em sala de aula, é terrível perceber que alunos de uma escola “pública” vêem a sala de informática como lugar sagrado, sem falar na utilização dos computadores que são quase que vetados aos que possuem pouca habilidade com esta tecnologia. Para se apropriar de um conhecimento é preciso conhece-lo na integra, manipula-lo, se preciso quebrar para entender o valor do objeto. Um educador não tem coragem de rasgar um livro, mas já observou como um técnico trata um computador? Só há cuidado excessivo com pouquíssimas peças. É preciso conhecer para valorizar. Qual o aluno que não cuida bem do seu cartão magnético utilizado para passagem de ônibus?! Enfim, é na Educação que está o nó a ser desatado para a inclusão digital, ou melhor, para uma educação digital efetiva, capacitando seus mestres de forma transdisciplinar, dessacralizando o laboratório de informática e ampliando o conceito de “digital”. Note que educação é um contínuo processo de desenvolvimento humano e no mundo atual, em que há dilúvio de informações e que o conhecimento é a chave do “poder”, a inclusão digital é elemento essencial do processo educativo. Embora a ação governamental seja de suma importância, ela deve refletir um desejo social e não uma ideologia pessoal de alguns poucos detentores de cargos públicos. A Educação publica não precisa de doação, mas de dignidade com a valorização dos professores e alunos, de forma clara e democrática, redistribuindo o capital e permitindo assim o acesso as novas tecnologias.

1. 2.

1 . “Hole in the Wall” - Um projeto do professor Sugata Mitra, do Instituto Nacional para Tecnologia da Informação da Índia.
2 . "Arte e tecnologia" - Uma prática pedagógica do professor Lindomar Araujo, da Rede municipal da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Conexão Cerebral


"A complexidade de um cérebro é siplesmente
um reflexo da complexidade de suas relações
com o mundo no qual nasce e precisa viver"
John McCrone


Educação (cerebral) Humanista

A educação escolar precisa estar direcionada ao desenvolvimento das potencialidades das ‘inteligências’ de seus educandos, e nesse processo qualitativo está presente a figura do educador, responsável em grande parte pelo projeto do ensinar e aprender, que envolve os cérebros, os corpos e os sentimentos de todos os sujeitos envolvidos. O cérebro humano é composto de substâncias químicas, enzimas e hormônios, porém diferencia–se de um cérebro animal pela autoconsciência. Somos um “eu” cientes de que somos cientes.É necessário que o ambiente escolar seja mais sensorial, proporcionando as suas crianças e adolescentes estímulos as suas capacidades cognitivas, através de ações pedagógicas prazerosas pelas diferentes linguagens expressivas e comunicativas.

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GLOSSÁRIO: http://docs.google.com/Doc?docid=dc95xv2v_186frnnf3cw&hl=pt_BR

Meu trabalho para a Disciplina Tecnologias das inteligências: http://docs.google.com/View?docID=dc95xv2v_188dq88sshm&revision=_latest

Bibliografia
McCrone, John. Como o cérebro funciona. São Paulo: Publifolha, 2002.

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