Prefeitura do Rio - Diários de Classe Digital e Provas por Computador


Alunos da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro 
farão provas pelo computador

 Uso da Educopédia em sala de aula

Os alunos da rede municipal de ensino do Rio começarão a experimentar, a partir do segundo semestre, um novo jeito de fazer provas. A Secretaria de Educação já começou a treinar cem professores para preparar um banco com 80 mil questões voltadas para testes digitais, que serão aplicados aos alunos em computadores portáteis já existentes na maioria das escolas. O sistema será usado inicialmente nas avaliações bimestrais, que servem como base para o acompanhamento do desempenho das unidades.

 Trabalhos individualizados com netbooks

 
 — É algo que vai facilitar a vida do professor, principalmente na questão da correção automática das provas, sem que ele perca o controle sobre o desempenho do aluno, já que o sistema pode até produzir relatórios sobre a evolução dos estudantes — destaca a secretária municipal de Educação, Claudia Costin.
Os testes digitais não substituirão as tradicionais provas de papel, das avaliações cotidianas do professor. Todas as questões aplicadas pelo computador serão de múltipla escolha. Há a possibilidade até de serem usadas animações para tornar o uso mais atrativo para os alunos. Em 2013, o sistema também será utilizado em provas feitas no início do ano letivo, para detectar se o nível de letramento dos estudantes dos 1, 2 e 3 anos do ensino fundamental está adequado à série.
— O sistema tem a possibilidade de mudar a dificuldade das questões se o aluno não consegue respondê-las. Pode voltar de uma de nível médio para uma fácil. Conseguimos saber até onde aquele aluno está conseguindo assimilar os conteúdos — completa Costin.

Prefeitura testa diários de classe eletrônicos
  
Além das provas digitais, a rede municipal já está realizando os primeiros testes de um novo diário de classe eletrônico. O sistema está sendo aplicado em 150 unidades e faz parte do que Costin chama de “Escola 3.0”. A intenção é cada vez mais abolir o uso desnecessário do papel no cotidiano dos colégios.
Todo esse processo de informatização começou em 2010, quando a Secretaria de Educação criou a Educopédia. O projeto disponibilizou aulas digitais, criadas pelos próprios docentes, para a toda a rede: hoje, o órgão estima que cerca de 70% dos professores já utilizem o conteúdo. Todas as escolas, do 6 ao 9 ano do ensino fundamental, foram contempladas com projetores para que os profissionais pudessem expor aos estudantes vídeos, jogos e animações.
— Não há qualquer obrigatoriedade para que o professor utilize esses recursos, mas mesmo assim tivemos uma adesão muito grande — afirma Claudia Costin.
Uma das unidades pioneiras no sistema foi a Escola Municipal Rivadávia Correa, no Centro. Mas rapidamente as aulas digitais foram se expandindo: um site (www.educopedia.com.br) foi criado para facilitar o acesso aos conteúdos.
Os colégios que têm a Educopédia já haviam sido contemplados com computadores portáteis que são utilizados em algumas atividades. Esses equipamentos também servirão a partir do segundo semestre para a aplicação das novas provas digitais.
Aulas digitais do Rio chegaram até a Finlândia
A Educopédia foi recentemente licenciada pelo projeto global de gestão de direitos autorais na internet Creative Commns como um recurso educacional aberto. Com isso, será permitido que outras redes educacionais a copiem, usem, adaptem, ou compartilhem seus conteúdos.
Após a concessão da licença, a Secretaria municipal de Educação já foi convidada a apresentar o projeto em outros países, como ocorreu na Finlândia, durante o encontro do Global Education Leaders Program, fórum de líderes governamentais de 13 países como China, Índia, Estados Unidos e Austrália, que discute educação e inovação.
A Educopédia também será apresentada no Congresso Mundial de Recursos Educacionais da Unesco, em Paris. A Unesco também reconhece a plataforma como um dos principais exemplos de recursos educacionais abertos de qualidade na América Latina.
Para o início das provas digitais, o Ministério da Educação está colaborando com a prefeitura do Rio na consolidação do banco de questões. As primeiras séries onde o sistema será usado serão o 5 e o 9 anos do ensino fundamental.
 
 
Fonte: O globo

 

 

Diretora da ONU elogia merenda servida em nossa escola


Imagens da visita

 A diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU visitou a Escola Municipal André Urani na favela da Rocinha nesta segunda-feira. A americana Ertharin Cousin conheceu a cozinha e a merenda produzida na escola por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), uma das maiores políticas públicas alimentares do mundo e que atende a 47 milhões de crianças.

Veja um trechinho do agradecimento da Sra. Ertharin Cousin

A legislação prevê que parte dos alimentos do PNAE tenha origem em pequenos agricultores familiares. Por serem alimentos orgânicos, a produção não degrada o meio ambiente e ainda ajuda a vida financeira da família que cultiva. O Programa é interligado com o Bolsa Família. Os pais têm que garantir que os filhos frequentem a escola, e por consequência se alimentem, para assegurar que continuarão recebendo o auxílio.
Ertharin conheceu o cardápio oferecido aos alunos e a forma de preparo dos alimentos. Toda a visita foi acompanhada pela diretoria, professores e alunos. "Alimentação saudável aos alunos é nossa prioridade. Temos aulas em período integral e todos os turnos contam com merenda. A prefeitura do Rio de Janeiro manda um cardápio e seguimos com rigor o que a nutricionista determina", contou Lindomar da Silva Araújo, diretor da escola. 
Lindomar, Silvana, Ertharin e Gloria.

A diretora executiva do PMA provou alimentos produzidos na escola enquanto conversava com os funcionários. "O que vi aqui foi um dos melhores programas alimentares destinados a crianças no mundo. É uma iniciativa que mescla nutrição e educação, já que as crianças aprendem com ele. O mundo precisa de programas que suportem o crescimento da comunidade e ofereçam oportunidades econômica e social a ela", disse Ertharin Cousin.

Alunos do Gêmio e representantes com a Sra. Ertharin Corsin

Os alunos do Ciep Samuel Wainer, da Tijuca, regidos pela batuta do professor "Negueba", do projeto Mais Educação, realizaram
uma linda apresentação de percussão.

Assistam ao vídeo


Fonte do texto: http://migre.me/9xUXZ

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